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Miércoles, 30 Julio 2008 05:37

O AVANÇO DOS EMERGENTES: Rodada de Doha

 por Gilberto Simões Pires 
El estimado y prestigioso colega gaúcho, analiza como lo hace a diario, la realidad económica. En esta oportunidad, en este espacio reservado al idioma portugués nos brinda un nuevo aporte.



  
A Rodada de Doha, considerando as dificuldades que sempre precisam ser administradas quando os interesses de cada país estão em jogo, se não está promovendo conclusões surpreendentes, ainda assim está produzindo algumas novidades importantes.

VOZ   
     
A primeira é que os países emergentes, principalmente aqueles que compõem o BRIC, e que outrora detinham baixa importância econômica global, passaram, de uma hora para outra, a ter mais voz nesse encontro. Todos ganharam um peso importante, tanto na produção quanto no consumo, devido ao preço de várias commodities consideradas indispensáveis ao mundo todo.
 
DEMANDA GLOBAL   
   
Com maior demanda global, o preço alcançado por quase todas as matérias primas atingiu um nível bastante elevado num curto espaço de tempo. O Brasil, de forma surpreendente e inesperada, se tornou uma das vedetes do mundo.

FAVORECIDO   
   
Tudo pela fantástica oportunidade que o mercado de consumo internacional lhe colocou no colo de uma hora para outra. Como não há crescimento possível sem alimentos, minério de ferro e energia, para ficar só com essas commodities, o Brasil acabou extremamente favorecido.

VANTAGENS   
   
Se o petróleo é considerado indispensável, agora já temos enormes reservas para serem exploradas. Se o petróleo polui, a bio-energia já é o nosso novo forte. No item minério de ferro nem se fala. E no importante quesito alimentos, o nosso país apresenta grande vantagem comparativa: podemos produzir mais sem sacrificar terras que precisam ser direcionada para a bio-energia.

MAIS VEZ E MAIS VOZ   
   
Ora, diante dessa realidade gritante, que é percebida por todos os paises mais consumidores e produtores, não há como não ouvir mais o Brasil. E o Brasil sabe que para ter mais vez e mais voz precisa rever sua política tarifária internacional.

PRIMEIRO MUNDO   
      
Depois de tanta besteira feita até aqui, o ministro Celso Amorim parece ter acordado. Agora já figura como um dos bons negociadores nesses últimos dias da Rodada de Doha. Tomara que as boas atitudes e decisões façam do Brasil um país bem mais próximo de ser primeiro mundo econômico. Tomara.