Mais de um ano depois de adotar a linha dura contra os controladores
como reação à crise aérea, o Comando da Aeronáutica já afastou 74
profissionais no país para expurgar a geração de sargentos que os
oficiais consideram lideranças negativas.
Após meses de silêncio, os controladores tentam um apelo público: divulgarão na internet documentos sobre panes e falhas sistêmicas do controle aéreo.
E em nova ação contra a Força Aérea Brasileira (FAB) no Supremo Tribunal Federal (STF) acusam o comandante Juniti Saito e o ex-comandante Luiz Carlos Bueno de omissão e responsabilidade pelos acidentes dos vôos TAM 3054 (em julho de 2007) e Gol 1907 (em setembro de 2006).
Entre os controladores afastados, 24 foram acusados de crime de motim pela paralisação em 30 de março de 2007, quando fechou o espaço aéreo brasileiro. O restante foi desligado ou transferido para cargos longe das salas de controle.
Dirigentes das associações foram punidos com prisões administrativas por opiniões na imprensa sobre problemas no trabalho. A lista mostra que alguns afastados têm mais de 20 anos de experiência.
O Globo