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Lunes, 08 Diciembre 2008 05:40

"Habría que sensibilizar a la prensa para que muestre la otra parte de Santa Catarina"

 Este es el título de un artículo que nos envía nuestro corresponsal en Brasil, Pedro Eduardo Pascual y coincide con lo que venimos publicando en base a los informes desde Camboriú a cargo de Miguel Fajardo, a lo que debemos agregar, la inquietud de Fernando Cambón desde Montevideo.
Hace unos días, desde este sitio, invitamos a los lectores a pronunciarse acerca de cual sería la mejor manera de colaborar con los damnificados en Santa Catarina y afortunadamente, las respuestas fueron varias.

Por solicitud del Supervisor Comercial de GOL en Uruguay, Bruno Marcel Casco, nos llamaron desde el Consulado General de Brasil en Montevideo para comunicarnos que a esa sede, todo aquel que quiera ayudar, puede llevar abrigo y alimentos no perecederos, los cuales serán transportados a la nación hermana por GOL.

Por otro lado, Fernando Cambón, el activo ejecutivo de Abtour Viajes, nos envió un mensaje con una propuesta que creemos sería muy importante y además, muy fácil de organizar:

La idea es que todos los operadores de Uruguay que venden Santa Catarina, en el período que va desde ahora hasta la próxima Semana Santa inclusive, marquen en los costos U$S 1 (un dólar) por cada pasajero vendido para ser donado a los damnificados.

Nosotros complementamos la idea con dos agregados:

1 - Que el dólar se sume al costo de forma visible de manera que el comprador sepa quienes colaboran y se debería hacer  que los precios indiquen por ejemplo U$S 101 o U$S 201 o el precio que sea pero terminando en 1.

2 - Enviaremos esta nota a AUDAVI, la Asociación Uruguaya de Agencias de Viajes como sugerencia para que lo coordine.

Vamos a la nota de Pedro Pascual, prestemos atención a lo que dice y al mail en portugués de su amigo.


Especial desde Santa Catarina
por Pedro E. Pascual

Estuve en Garopaba (74 ktms. antes de llegar a Florianópolis viajando desde Porto Alegre por la carretera BR 101) muy conocida por nuestros amigos y colegas del turismo terrestre.
 
Empleamos 7 horas en ómnibus de línea regular con un único inconveniente:  media hora de atraso a la altura de Criciuma enfrentando una larga fila de autos, camiones y omnibus.

Esto se debía a una medida  de emergencia tomada por las autoridades del tránsito carretero que resolvieran desbloquear una mano de la importante via terrestre, para permitir que transitasen los camiones que por causas de la tragedia ya conocidad en la región de Blumenau e Itajai estaban imposibilitados de seguir al Sur o Norte, la mayoria con carga perecible y otros transportando toneladas de alimentos, ropas y hasta muebles destinados a las víctimas de las inundaciones y destrucciones ampliamente difundidas por los medios de comunicación brasileños e internacionales.

Mi viaje a Garopaba fué por motivo meramente personal, revisar mi casa dentro de un bellísimo Condominio.

Acompañado de mi esposa, apenas llegamos notamos la gran diferencia visual que teníamos comparando con las imagénes de Blumenau e Itajaí; Garopaba, su ciudad, sus playas y sus paisajes, continuaban hermosos y ya lucían preparados para la temporada.

Al lado, las Playas de Rosa y Ferrugem, de la misma forma.

Inmobiliárias ya con sus carteras de propiedades totalmente alquiladas.
 
¿Adónde queremos llegar? pues una vez más, a dar apoyo a la versión de un colega.

Semanas atrás apoyamos a Alejandro Malo en su comentario sobre el error cometido ignorando a Brasil en concesiones anunciadas a turistas argentino.

Hoy apoyamos totalmente al amigo Miguel Fajardo, en la información que trasmitiera al Portal sobre la actual situación de Camboriú y las playas de Laranjeiras, Porto Belo, Bombas y Bombinhas.

Todos esos lugares igual que Garopaba, Ferrugem, Playa de Rosa e Imbituba están en el Estado de Santa Catarina, pero por suerte no deben ser sumados a la trágica situación de los vecinos municipios de Blumenau, Gaspar e Itajaí, por el contrario, deben reforzar su difusión y urgentemente para que la temporada que se aproxima no les resulte un fracaso.
Habría que sensibilizar a la prensa, que divulgó  tanta tragedia, para que muestre la otra oparte de Santa Catarina, bella, capaz de aportar parte de sus frutos de temporada de verano, en beneficio de los damnificados de Blumenau, Itajai y adyacencias .

Claro que me refiero, a los damnificados pobres y sin recursos.

Comparto con ustedes en idioma original, el e-mail enviado por un amigo desde el vecino Estado catarinense.

 
O Turismo em SC está  prejudicado
 
Olá amigos!
 
Tenho uma pequena pousada em Bombinhas, município que depende excencialmente do turismo para sobreviver, mas parece mais uma vez que nossos governantes e autoridades competentes não entendem isso.
 
Em virtude das fortes chuva das últimas semanas, que causaram no Vale do Itajaí os estragos que a mídia tem divulgado, a temporada pode ser um fracasso em todo o Estado.
 
Realmente a situação foi muito feia, pessoas morreram, dados oficiais mostram 116 mortos, mas não é tudo o que a mídia tem demonstrado. Estive hoje em Balneário Camboriú e Itajaí e as cidades estão normais, sem água na maior parte delas. O comércio está normal, lojas abertas, gente nas ruas que por sinal tem seus canteiros floridos assim como as praças e o sol a pino. Relamente vemos o rastro deixado pelas águas, móveis amontoados pelas calçadas e muita gente ainda limpando a sujeira nas suas casas.
 
Conheço bem a região de Ilhota e Blumenau, durante 4 anos como gerente comercial, fazia regularmente a região e inclusive tenho clientes em Gaspar, que moram na beira do rio Itaja-Açu. Entrei em contato com estes clientes logo depois das cheias e estava tudo normal.
 
O que a mídia não divulga são as causas das tragédias:
 
1-A enchente em Itajaí.
 
Para quem não conhece a região o "primeiro acesso" para Blumenau passa por Ilhota e Gaspar e logo no início da estrada, às margens do rio estão totalmente açoriadas. Onde Haviam árvores e vegetação, há pastagens e plantações de arroz. Simples deduzir que o açoriamento do rio fez o seu calado diminuir e a vazão da água diminuir. Isso com as fortes chuvas fez com que o "fluxo" das águas não fosse em direção ao mar e sim "transbordasse para as pastagens e arrozais, inundando assim Itajaí e arredores. Basta ver as imagens dos Conteineres encontrados a quilômetros de distância campo a dentro, conteirneres estes que ficam nas empresas que margeiam a BR101.
A culpa então é simplesmente dos arrozeiros e fazendeiros da região. Mas isso ninguém comenta. Só a tragédia. Vende mais.
 
2-Os deslizamentos em Ilhota e Gaspar.
Fugindo das incansáveis enchentes na região a população procura os morros. Quanto mais em cima melhor. Acontece que como tudo nesse país, não há, nem houve, nem haverá planejamento. Era óbvio que as encostas não suportariam tal situação e viria tudo abaixo.
A cidade de Ilhota está normal, os deslizamentos se deram nas áreas rurais, onde os moradores desmataram as encostas para o plantio, tão distante do centro de ilhota que os resgates tiveram que ser feitos por helicópteros. Ilhota fica na beira do rio Itajaí-Açu e não houve alagamentos. A mídia só mostra imagens das áreas rurais e ão do centro da cidade. Mais uma vez as causas não são apresentadas, só os efeitos.
 
É realmente lamentável o ocorrido no Vale-do-Itajaí, mas no Vale. O Estado de Santa Catarina continua intácto ao contrário do que a mídia tem passado. É inadimissível que os próprios governantes do Estado aceitem e se calem. A impressão que tenho é que querem essa repercursão negativa, assim mamam mais um pouquinho nas tetas do Governo Federal.
 
Não recebemos mais solicitação de disponibilidade na rede hoteleira por e-mail, nem por telefone, a impressão é de que as vésperas da temporada, que já é curta, o fracasso é óbvio. Hoje, em Balneário Camboriú, todos os comerciantes de todos os setores reclamaram da situação e dão por perdida a temporada 2009. 50% das reservas na rede hoteleira foram canceladas na região.
 
Portanto amigos, voces que conheçem a região e também para quem não conheçe, não está acontecendo o que a mídia divulga e peço à todos que passem a frente esse e-mail, assim podemos criar uma rede solidária, como as doações que foram feitas por todo o Brasil, ajudando a manter os empregos, o comércio e o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina que tem o turismo, como fonte de recursos para sobrevivência de grande parte da população. Afinal este ano o Santa Catarina foi eleito o Estado mais completo em relação a turismo no Brasil.
 
Obrigado,
 
Deni.